sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

...

Confesso,
Já quis odiar-te,
Às vezes consegui, mas não durou muito.
Mas hoje, e na maioria das vezes, eu quero amar-te.
Amar-te como se não houvesse um mundo lá fora, como se fosse só eu e você, como se o tempo não fosse passar, como se não existissem horas, minutos, segundos, pessoas, prédios, carros, mulheres e homens, amar-te como se não fossemos precisar de fôlego ou alimento. 
Sentir as palmas quentes das suas mãos tocarem minhas pernas, me proporcionando calafrios por todo o corpo.
Sua boca me oferece beijos e mordidas, e eu aceito, ávida por mais...
Eu quero sempre mais.
Encosto meu pescoço em sua barba e me arrepio quase que simultaneamente.
Minhas mãos tocam suas pernas, enquanto as suas apertam minha cintura contra o seu corpo...
Sobre todo o resto?
Ah como eu implorava por isso...